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Autismo: mitos e verdades



O autismo é uma doença? Pessoas com TEA apresentam uma inteligência acima da média? Ainda existem muitas dúvidas sobre o Transtorno do Espectro Autista, o que infelizmente contribui para a especulação de uma série de informações sem fundamento. E para ajudar a derrubar essas crenças, a Núcleo Alcance traz os principais mitos e verdades quando o assunto é autismo. Confira!

 

Mitos e verdade sobre o autismo


O autismo pode ser “curado”


Mito: o autismo não é considerado uma doença. Logo, não é passível de cura. O TEA é uma condição neurológica complexa e permanente, que pode afetar comportamento, pensamentos e ações de um indivíduo. Porém, embora seja incorreto classificar o autismo como uma doença, já sabemos que terapias especializadas e intervenções precoces podem contribuir para que as pessoas com autismo possam desenvolver suas habilidades e alcançar seu potencial máximo.

 


O autismo é um espectro


Verdade: isso significa que o autismo é uma condição variável e que pode se manifestar de maneiras diferentes em cada pessoa. Assim, determinadas limitações, desafios e habilidades devem ser diagnosticados caso a caso.

 


Pessoas autistas possuem habilidades acima da média


Mito: embora alguns indivíduos com TEA apresentem um talento extraordinário em algumas áreas como ciências, esportes ou música, essa condição não se aplica a todos os casos. Justamente por tratar-se de um espectro, as habilidades de pessoas autistas devem ser observadas de maneira individual.

 

 

O autismo pede um tratamento multidisciplinar


Verdade: após receber o diagnóstico de autista, a pessoa deverá contar com o acompanhamento multidisciplinar com diversos especialistas como fonoaudiólogo, fisioterapeuta, psicólogo, entre outros. A abordagem terapêutica será discutida entre profissionais e a família e vai depender das necessidades do indivíduo.

 


O autismo é causado por vacinas


Mito: a origem desse mito data de 1998, quando um estudo realizado por Andrew Wakefield, um médico britânico, ganhou grande repercussão. Na pesquisa, o médico alegou que 12 crianças, após tomarem a vacina tríplice viral “tornaram-se” autistas. A vacina em questão protege contra sarampo, caxumba e rubéola.


Segundo o médico, a vacina causava inflamações intestinais nas crianças vacinadas, o que por sua vez, levava a uma inflamação cerebral que levava ao autismo. Depois disso, foram feitas diversas pesquisas e estudos feitos por cientistas, esclarecendo que a condição do autismo não tem qualquer relação com vacinas.   

 


Pais mais velhos têm maior propensão a terem filhos autistas


Verdade: é comprovado que a capacidade reprodutiva saudável declina com o avanço da idade. Assim, quanto mais velhos os genitores, maiores os riscos de que a criança tenha algum problema, sendo o autismo um deles.

 

E você, já sabia sobre esses mitos e verdades sobre o autismo? Se você quer entender mais sobre o assunto, procure a Núcleo Alcance. Contamos com uma equipe multidisciplinar que poderá esclarecer todas as suas dúvidas. Entre em contato com a gente!

 

 

 

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