Entre as principais particularidades que uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem apresentar estão as estereotipias. Este tipo de comportamento repetitivo geralmente ocorre em ambientes que causam algum tipo de estresse ao indivíduo e é preciso recorrer à ajuda profissional para lidar com as estereotipias no autismo. Saiba mais sobre o assunto aqui neste conteúdo da Núcleo Alcance.
O que são as estereotipias no autismo?
As estereotipias no autismo consistem em movimentos e comportamentos repetitivos que ocorrem sem finalidade aparentes. Mas vale ressaltar que estes rituais, os quais podem ser linguísticos, motores e de postura, são uma forma da criança com TEA se expressar e conseguir lidar com alguma situação estressante, por exemplo.
As estereotipias no autismo mais comuns são: mexer rapidamente os braços; agitar ou esfregar as mãos; balançar o corpo para frente e para trás, de lado para o outro ou em círculos; estalar os dedos; repetir sons ou palavras; andar na ponta dos pés; fazer movimentos repetitivos com as pernas; bater palmas; olhar fixamente para objetos ou para as mãos; alinhar ou empilhar objetos de forma obsessiva; bater os pés no chão; cruzar e descruzar as pernas; entre outros.
Estereotipias no autismo: elas devem ser reprimidas?
As estereotipias no autismo são uma maneira de autorregulação do indivíduo e podem funcionar como uma resposta à sobrecarga sensorial. Além disso, elas não são verificadas somente em situações de desconforto sensorial, ansiedade ou estresse. Na verdade, elas estão relacionadas às emoções. Portanto, as estereotipias podem ocorrer também para expressar felicidade e emoções positivas. As estereotipias no autismo não devem ser reprimidas, exceto nos casos em que os comportamentos apresentados podem machucar a criança ou lesar as pessoas ao redor.
As estereotipias podem ser reduzidas?
Se as estereotipias estiverem interferindo muito na vida da criança, o ideal é buscar a sua redução com ajuda especializada. O profissional deve descobrir quais causas e gatilhos provocam o comportamento. Assim, é possível chegar até o tratamento ideal e que profissionais devem estar envolvidos, como psicólogos, fonoaudiólogos, neurologistas e pediatras.
Depois de identificado os padrões de comportamento e gatilhos, o tratamento vai utilizar ferramentas para fazer com que a criança se sinta menos sobrecarregada nestas situações específicas e diminui-se a ocorrência de estereotipias. Aqui na Núcleo Alcance nós temos um time de especialistas para ajudar crianças a lidar com as estereotipias no autismo! Trabalhamos com diversas técnicas para proporcionar o bem-estar de todos os pacientes! Dispomos de profissionais altamente qualificados e preparados para o acolhimento e tratamento de crianças e adolescentes. Não perca tempo e agende já o seu atendimento conosco!
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