As pessoas com transtornos de espectro autista (TEA) já lidam diariamente com seus próprios desafios.
Mas as dificuldades decorrentes do distúrbio como: comprometimento de funções cognitivas, problemas de interação social, padrão de comportamentos repetitivos, entre outras características do espectro, acabam potencializadas pelo despreparo e falta de conhecimento de quem está à sua volta. Afinal, pesquisas apontam que, muitas vezes, é no ambiente familiar e escolar que essas pessoas encontram suas maiores dificuldades.
Neste conteúdo da Núcleo Alcance você vai entender a relação entre autismo e inclusão, quais os principais desafios e alternativas para superá-los. Leia o artigo na íntegra!
Autismo e inclusão no contexto escolar
Educar é sempre uma tarefa desafiadora. Cada criança chega ao ambiente escolar com uma bagagem, resultado de suas interações familiares, experiências próprias e sua personalidade.
Quando nos referimos a crianças com autismo, muitos educadores sentem-se ainda mais desafiados. Isso porque sabemos que o ambiente escolar, salvo algumas exceções, na maioria das vezes não está preparado para lidar com crianças com TEA. E isso não só em sala de aula, infelizmente esse despreparo é observado no comportamento de vários profissionais que trabalham no ambiente escolar como por quem recebe os alunos, funcionários da administração, da direção e etc.
Desafios para a inclusão
A primeira conduta importante para lidar com crianças com TEA é a capacitação. No Brasil, infelizmente a formação inicial para professores não é suficiente e são poucas as instituições que oferecem essa especialização, sendo a maioria voltada para o ensino privado. Assim, os alunos com TEA que dependem da educação pública estão em uma condição de vulnerabilidade ainda maior.
E quando se trata de outras necessidades básicas como saúde, a situação também não muda muito. Isso porque a população com de nível socioeconômico mais baixo têm pouco ou nenhum acompanhamento terapêutico. Essa falta de acesso dificulta, inclusive, o próprio diagnóstico de autismo, que só pode ser feito durante avaliação por especialistas como psiquiatras, neurologistas e psicólogos.
Contudo, o maior dos desafios é a falta de mais políticas públicas que coloquem o TEA em uma perspectiva mais inclusiva. Órgãos competentes como educação, serviço social e saúde deveriam estar interligados, com poder de articulação maior entre eles. Afinal, é esse trabalho multidisciplinar (que também inclui a família) que poderá contribuir para a inclusão das crianças com autismo, melhorando suas condições de desenvolvimento e sua qualidade de vida.
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